Garotinha mumificada há 94 anos abre e fecha os olhos diariamente

Na Sicília, há uma múmia muito assustadora de uma menina que morreu em 1920. Ocasionalmente, ela pode ser vista abrindo e fechando os olhos. Pesquisadores italianos agora dizer que há uma explicação perfeitamente razoável - e não tem nada a ver com ela estar entre os mortos-vivos.

Registrado em fotos e vídeos de lapso de tempo, o fenômeno assustador tem sido alvo de várias especulações por alguns anos. Esta semana, jornais italianos novamente informaram que Rosalia Lombardo, uma menina de dois anos de idade que morreu de pneumonia em 1920, movimenta as pálpebras várias vezes durante o dia, para revelar olhos azuis intactos.

Uma das múmias mais bem preservadas do mundo, Rosalia é a mais famosa entre as milhares de múmias que revestem as catacumbas sob o convento dos Capuchinhos em Palermo, Sicília. 

Apelidada de "A Bela Adormecida", ela se parece com um bebê de 2 anos de idade tirando uma soneca. O rosto pacífico é emoldurado por cabelos loiros encaracolados, enquanto uma fita ainda está amarrada ao redor de sua cabeça. 

Embora incrivelmente mumificada, Rosalia não abre e fecha os olhos.

"É uma ilusão de ótica produzida pela luz que filtra através das janelas laterais, que durante o dia estão sujeitas a alterações," explica Dario Piombino-Mascali, curador das Catacumbas dos Capuchinhos, em um comunicado.
Ele observou que a múmia foi movida ligeiramente e deslocada para uma posição horizontal em um caixão de vidro livre de umidade. A nova posição faz com que seja mais fácil ver as pálpebras de Rosalia. 

"Eles não estão completamente fechados, e na verdade nunca estiveram", disse Piombino-Mascali. 

O antropólogo desenterrou o verdadeiro segredo de Rosalia em 2009, quando ele encontrou a fórmula misteriosa utilizada para sua incrível preservação. Enquanto a maioria das múmias enterradas nas catacumbas eram tratadas pelos monges e, basicamente, desidratadas pelo ambiente seco, Rosalia foi mumificada artificialmente.

Para preservá-la para a eternidade, o pai de Rosalia encontrou o embalsamador Alfredo Salafia, que morreu em 1933. Salafia nunca revelou os produtos químicos utilizados no seu conservante. 

Via io9

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